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Enxaqueca e a Microfisioterapia

Complementares, Indicações Especiais, Problemas Emocionais, Problemas Físicos
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Olá!

Eu sou Carolina Sanchez, trabalho com a técnica de microfisioterapia e vim falar pra vocês hoje sobre enxaqueca. ARRGGHHH!

Bom, pra quem não viu, tem um outro post com a minha história de enxaqueca e a microfisioterapia… Mas hoje a ideia é aprofundar quais são as emoções e os processos ligados a esta enxaqueca.

O corpo acaba manifestando na cabeça alguma insatisfação que ele apresente. Nossa, como assim?! Para poder explicar de uma forma mais fácil, vou usar o meu próprio exemplo: eu tinha muitos processos ligados ao perfeccionismo, eu tinha muito medo de não realizar as coisas, muito sentimento de incapacidade e a cada vez que eu passava por uma situação difícil, isso refletia como uma dor de cabeça. Então, muito de vocês que sofrem de dor de cabeça e muito pacientes que chegam aqui no consultório me relatam ter o mesmo sentimento e dizem: “Carol, minha cabeça dói tanto que tenho vontade de arrancá-la e jogá-la na parede”

Por mais exagerado que possa parecer, é exatamente esta a sensação que temos, pois a dor é tão grande e tão intensa que acaba judiando da gente de uma forma brutal. E não adianta, fazemos diversos exames, vamos em diversos especialistas e muitas vezes acabamos não conseguindo tratar de forma efetiva. Alguns pacientes chegam até meu consultório e falam que já tomam remédios a vários anos! No meu caso, eu não podia nem tomar o medicamento. Mas existem pacientes que tomam os medicamentos há muitos anos têm efeitos colaterais… começam a engordar, alteram o paladar, tem dificuldade para dormir e aí necessitam agregar outros medicamentos pra poder ficar bem.

A ideia da micro é prover o desmame ou pelo menos diminuir o uso destes medicamentos. Mas tudo isso feito com consciência, entendimento e seguindo as orientações e o acompanhamento do médico que já acompanha o paciente.

Se pensarmos em um paciente com 25 anos que começa a a tomar uma remédio de dor de cabeça, ele vai tomar até os 85 anos ou mais… ficará mais de 60 anos tomando um medicamento ou até vários, pois o remédio pode não fazer efeito e precisa ficar trocando e tudo mais.

A ideia da micro é entender o corpo e poder tratá-lo e fazer com que ele volte a funcionar de forma adequada.

Esses processos ligados ao perfeccionismo, ao excesso de preocupação, ao excesso de pensamento fazem com que haja esse disparo na cabeça.

Mas como assim Carol?! Eu tenho dor de cabeça todos os dias, mas não tenho problemas todos os dias.

Bem, se pegarmos o principio da leitura biológica em que inicialmente eu passo por uma situação vivida de uma forma inesperada, isolada e que eu não tenha conseguido reagir, eu preciso de uma situação grande para que eu tenha esta dor de cabeça. Porém, com o passar do tempo, é igual a lei da ação e reação, quanto mais forte é o impacto, maior o rebote, maior a reação. E no caso da enxaqueca é a mesma coisa… pro organismo é a mesma coisa. Então, se eu vou tendo vários estímulos que me incomodam, eu vou tendo uma reação mais rápida do corpo. O que antes precisava ser um problemão, para eu ter uma dor de cabeça, hoje um probleminha já vira uma dorzona de cabeça, ou seja, vira uma crise de enxaqueca que não cessa.

Temos que ir entendendo e conhecendo o corpo para facilitar algumas situações. Mas com a micro, de acordo com os estímulos que a gente vai dando, vamos conseguindo entender, tratar e organizar esse corpo de uma forma gradativa. Assim, o corpo vai deixando de lado a necessidade de dar disparo inconsciente para que fiquemos em situação de alerta de perigo e então consiga produzir uma calmaria, uma tranquilidade, uma paz interior para poder entender que “Opa! Está tudo bem se eu quebrei o prato na sala e baguncei tudo e sujei tudo de molho… eu consigo limpar, eu dou conta, eu vou arrumar e eu possa ficar tranquila”. Do contrário, realmente ficamos criando estas situações exacerbadas mesmo e perdemos o controle, pois é algo inconsciente. Primeiro que ninguém quer ter dor de cabeça e segundo que o próprio corpo não quer viver em situação de alerta o tempo todo. Quanto mais em alerta eu fico, mais substâncias tóxicas eu produzo… mais cortisol, mais estresse, sono comprometido, intestino não funciona de forma adequada e vou tendo descompensações no meu corpo.

O que teoricamente você foi no médico para ver era uma dor de cabeça, normalmente já está agregada a outros sintomas. Cerca de 90% dos meus pacientes com dor de cabeça possuem distúrbio do sono (mas isso tratamos neste outro post). Meu corpo tenta compensar, ele tenta ficar bem, só que aí como eu estou muito em alerta eu não libero as substâncias boas para produzir um sono reparador e aí terei dor de cabeça novamente e o ciclo vai sendo cada vez mais ampliado, como uma bola de neve.

Com a micro, entendemos este processo, estimulamos o corpo e o corpo consegue se reorganizar. Assim como aconteceu comigo.

Espero poder ter ajudado com estas informações.

Um abraço e até logo!

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