Olá!
Eu sou Carolina Sanchez, fisioterapeuta, trabalho com a técnica de microfisioterapia, fisioterapia integrativa e com a leitura biológica.
Hoje eu vou falar com vocês um pouquinho sobre os processos ligados aos medos. Medo, fobia, pânico, desespero, pavor, etc… que na maioria das vezes são situações psicossomáticas, que vão nos judiar e trazer um processo ligado a uma sensação muito grande e significativa, que na maioria das vezes a gente não consegue controlar.
Ninguém quer ter medo, ninguém quer ter pânico… mas, quando a gente chega ao ponto de ter uma síndrome do pânico, chegamos a um estágio onde o nosso consciente, mesmo sabendo que para isso não tem necessidade de ter o medo excessivo, nós não conseguimos controlar.
Na microfisioterapia, nós não vamos trabalhar processos verbais ligados a isso. Lembro mais uma vez para quem já me perguntou ou para quem tem dúvida:
Fisioterapeuta não é psicólogo!
Psicólogo cuida da parte de fala, do verbal, do entendimento através do consciente destes processos, sejam os psicossomáticos que são ligados a questões emocionais que vão afetar o corpo ou o somato-emocional – que são os processos em que através de um problema de um órgão eu vou abalar a minha parte emocional. Mas este tratamento ligado ao verbal é ligado ao psicólogo.
Eu vou falar para vocês o meu propósito, a minha organização, a minha forma de trabalho que é ligada a microfisioterapia e a leitura biológica, como eu já disse.
Então, dentro deste processo, nós temos órgãos que regulam o nosso corpo nestes dois aspectos – físico e emocional. Lembra quando eu falei para vocês que na leitura biológica a gente entende que eu passando por uma situação muito difícil, vivida de uma forma inesperada, isolada e que eu não consegui reagir, em que eu travei naquele momento?! Pois então, o corpo registra aquilo como algo nocivo e a partir deste momento, quando eu viver esta situação novamente ou uma situação similar, aí o corpo apita. Às vezes você nem percebe que isto vai acontecer e aí vem o disparo: “Estou com pânico de algo; vou sair de casa e não consigo, me dá tremedeira, me dá suor, fico com a sensação de sufocamento, de não conseguir respirar, dá tudo!”. A gente tem tudo e não tem nada.
Muitas pessoas tem crise de pânico e acham até que estão enfartando, porque os sintomas são tão profundos que a pessoa fala “eu vou morrer agora, estou tendo um ataque cardíaco” e na verdade tudo isto pode estar ligado a um centro regulador importante que o nosso hipotálamo, que é uma estrutura cerebral que se liga a esta regulação do medo, do pavor, da fobia, do pânico e que vai judiar a gente.
Na microfisioterapia, nós vamos começar a dar o estímulo ao corpo, entender se realmente está ligado a esta glândula – é logico que posso ter outros órgãos envolvidos, por que na micro e no corpo é muito difícil apenas um órgão ser afetado dentro de um sintoma. Você é um indivíduo único, você é uma pessoa única, que vai fazer as suas associações e que vai ter um sintoma principal, mas que também vai ter sintomas secundários. Então vamos entender estes sintomas, o principal e os secundários, dar o estímulo para o seu corpo se organizar e para que você possa voltar a ter uma qualidade de vida, voltar a entender que medo é fundamental e muito necessário – afinal, se a gente chegar à beirada de uma ponte que tem 20, 30 metros, chegar à beirada e pensar que se pular está tudo bem… Opa! Aí tem alguma coisa errada, aí você perdeu o medo e destravou o processo de uma forma ruim também – porque eu preciso do medo para resguardar a minha vida. Eu sei, conscientemente, que se eu pular dessa ponte eu vou me machucar, mas se eu resolver pular de bungee jump, de uma forma paramentada, assessorada e que eu queira de forma consciente, eu vou pular e vou me sentir bem, vai produzir adrenalina, vou ficar feliz e isso vai me ajudar e ser positivo.
Então, o que eu quero que vocês entendam? A micro vai sim ajudar nesses processos, vai sim regular essas atitudes equivocadas do corpo de uma forma direta, através de uma estímulo manual – que é o toque que a micro proporciona – mas não verbalmente. Verbalmente é o trabalho brilhante exercido por nossos psicólogos, mas às vezes temos que trabalhar em equipe, pois o próprio paciente não conseguiu identificar o que está trazendo o pânico pra ele.
Este é o recado que eu gostaria de trazer sobre o assunto.
Espero ter ajudado e se tiver alguma dúvida, fica a vontade de colocar nos comentários ou entrar em contato conosco por meio dos nossos canais de comunicação.
Estou aqui para ajudar, posso ajudar e responder suas dúvidas.
Um beijo e até breve.