Olá querida mamãe !
Se você esta lendo este post eu já sei que chegou no seu limite!
E a primeira coisa que quero te dizer é: VOCÊ NÃO ESTA FAZENDO TUDO ERRADO! Você provavelmente é uma boa mãe / pai que não esta conseguindo fazer o seu filho comer e a culpa não é sua! Aliás, não tem culpado nesta história aqui.
Todos os pais que chegam no consultório ao longo destes vários anos que trabalho com a Microfisioterapia me falam isso: já tentei de tudo, não sei mais o que fazer… e assim por diante, mas acalme-se que estou aqui para te ajudar, só com essa leitura você já vai começar a sair deste ponto zero para ir para um outro lugar: o da tomada de consciência e isso já começa transformar a todos na casa.
Dito isto, bora lá entender o que esta verdadeiramente acontecendo com seu (ua) pequeno (a) que ele (a) não quer comer de jeito nenhum, e aqui fica uma parênteses seja para a criança que comia e parou ou para aquela que desde a introdução alimentar tem dificuldade o princípio é o mesmo, então fica aqui vou te explicar a fisiologia do processo e depois te dar a solução.
O corpo é sábio e perfeito, e quando ele apresenta um sintoma temos que entender o que este esta querendo nos dizer, no caso da alteração do paladar como processos com texturas de determinados alimentos demonstra uma variação na sensibilidade que pode estar ligada a processos de separação que levaram a este “desgosto”.
Nos casos de não aceitação de praticamente nada como quando a criança não abre a boca podemos identificar um perigo em algo que foi introduzido a boca seja por um engasgo com o próprio alimento, saliva ou um medicamento que a criança tomou forçada.
Vou dar um exemplo para você, atendo crianças que possuem uma síndrome cardíaca e que passam por diversas cirurgias, internações, entubação, ingestão de medicamentos ao longo dos primeiros meses de vida então para elas quando é feita a introdução alimentar elas não conseguem entender que o alimento é algo seguro, bom, adequado e aí não querem comer, pois tudo que receberam até o momento pela boca foi ruim, o cérebro delas entende como um perigo o que é introduzido à boca, só quando organizamos estas vivências para elas entenderem o processo de forma inconsciente é que elas passam a se alimentar de forma literalmente saborosa.
Outras crianças, durante o período gestacional a mãe passou um grande desgosto, seja pelo falecimento de um ente querido ou um patrão que a mandou embora grávida e a partir deste registro a sensibilidade ao que entra pela boca foi alterada, sempre temos que avaliar qual a situação vivida pela criança ou pelos pais, pois somos frutos do nosso ambiente, mas estes exemplos são reais e foram resolvidos.
O legal é que para as crianças o resultado costuma ser muito positivo e elas aceitam muito bem a técnica, por ser um toque sutil, ser realizado enquanto elas ficam brincando na maca, então entendem que é bom e o resultado vem naturalmente, sem ela ou os pais terem que fazer absolutamente nada, pois gradativamente conforme há a renovação celular o corpo se organiza.
Nós não vamos alterar o registro do que foi vivido, de forma alguma, acho que nem é possível fazer isto…rsrsrs Mas vamos fazer o corpo desligar o alerta deste equívoco de achar que o alimento ou algo que entra pela boca seja nocivo e voltar ao que é o normal, pois o sintoma sempre indica que se viveu algo naquele aspecto que foi difícil e o individuo não esta sabendo o que fazer.
A única orientação pós-micro nestes casos é que quem cuida e alimenta a criança não force ela a se alimentar, pois com a organização do corpo a vontade será natural, mas que se mantenham oferecendo naturalmente os alimentos sem trazer transtornos a criança, pois se ela esta agindo assim não é frescura ela tem um porquê mesmo que não saiba se explicar.
Já atendi criança que no outro dia passou a comer o que nunca tinha comido como uma banana, por exemplo, outras que em 2 a 3 dias voltaram a comer tudo o que comiam e em uma segunda sessão começaram a experimentar coisas novas; e outras ainda que só com27 dias que passaram a comer.
E porque estou te contando isso?
Porque o princípio básico da Microfisioterapia é a Individualidade, embora nominemos um sintoma os motivos nunca são os mesmos para 2 pessoas, nem no caso dos gêmeos, temos cada um a nossa personalidade e modo de percepção, então para a criança se recuperar / organizar também será de forma única.
No geral 1 a 2 sessões já atendem a necessidade desta criança, mas sempre avalio na primeira para dar um norte á vocês papais e aí vamos vendo como a criança responde, porque se houverem novos traumas no caminho aí temos que reavaliar.
Ahh e para os baixinhos que os pais não gostam de falar os problemas na frente deles a avaliação pode ser on line, sem a criança, e somente na sessão que iremos falar com os pequenos e aí sim trata-los. A avaliação é para entender os acontecimentos que levaram a seletividade e explicar o tratamento.
E aí minha querida, fez sentido para você este processo? Ficou mais claro agora que seu filho não esta na birra?! Acalma o coração que tem jeito!
Se ainda tem dúvidas, vamos conversar, mas já deixa uma avaliação deste artigo lá no início, para que outras pessoas que tem essa dúvida possam encontra-lo.
Beijinhos no coração e até breve